segunda-feira, julho 30, 2007
domingo, julho 29, 2007
No escuro, antes do anoitecer
Há uma vela acesa no meu quarto. E não é nenhum ritual que se inicia; é que o estouro de outrora roubou do bairro a energia. Eu penso em coisas e luzes se acendem na minha cabeça. A mensagem: Não deveria tê-la enviado, mas é este impulso que sempre me contraria. Faz muito frio, e hoje foi um dia esquisito, indefinido...Dia de perambular pelos cômodos da casa e abrir a porta da geladeira incontáveis vezes à procura de sabe-se lá o que, talvez de algo para ajudar a digerir o tédio. Da minha janela vejo um prédio que aos poucos se ergue. Antes via árvores e borboletas amarelas. O prédio é cinza, com letras brancas onde se registram as datas de cada quadrado que se sobrepõe. O dia foi cinza. Mas a luz amarela da vela ilumina objetos sobre a minha cômoda. Duas fotografias, as chaves do carro e um cubo mágico, cheio de cores embaralhadas. É uma cena bonita, tentei fotografar, mas percebi que a câmera está sem bateria. Logo agora que não tem energia. E a minha energia, voltará que dia?
quinta-feira, julho 19, 2007
Engraçado....eu saio escrevendo coisas, no verso de apostilas, em cadernos velhos, bloquinhos de anotações, aí volta e meia, futucando as coisas descubro algo que nem lembrava ter escrito, hoje memso eu encontrei esta insonia, que vou postar aqui....
Insonia
Eu imploro que a poesia apareça,
Já que o sono não vem
Antes que eu me desobedeça
E deixe que as palavras digam
O que eu não quero dizer
Esqueça,
Eu não preciso escrever
A poesia que resiste em nascer
Há dias não consigo florir em versos
Há dias é dificil adormecer...
[escrito em 06/04/07]
Insonia
Eu imploro que a poesia apareça,
Já que o sono não vem
Antes que eu me desobedeça
E deixe que as palavras digam
O que eu não quero dizer
Esqueça,
Eu não preciso escrever
A poesia que resiste em nascer
Há dias não consigo florir em versos
Há dias é dificil adormecer...
[escrito em 06/04/07]
segunda-feira, julho 16, 2007
9562134213451674798475321984791230
Estou perdendo a identidade,
As formas,
A sonoridade.
São tantos números,
Códigos,
Senhas
Que me perco e já nem sei quem sou.
O número da identidade,
Do CPF,
Do título de eleitor ;
Ainda tem o número de matricula
Da inscrição do CREA
Da carteira de habilitação ;
O protocolo de entrada de não sei o que
A senha do banco,
Do e mail
O código secreto que criei de mim;
Os números de telefone
As datas de vencimento
De aniversário
Os minutos exatos pra assar o pão
Quantos dígitos são?
Quantas casas decimais podem representar o que se tem?
Não estou bem,
À beira de virar uma inequação....
E ainda tem o 200.254.29.2
As formas,
A sonoridade.
São tantos números,
Códigos,
Senhas
Que me perco e já nem sei quem sou.
O número da identidade,
Do CPF,
Do título de eleitor ;
Ainda tem o número de matricula
Da inscrição do CREA
Da carteira de habilitação ;
O protocolo de entrada de não sei o que
A senha do banco,
Do e mail
O código secreto que criei de mim;
Os números de telefone
As datas de vencimento
De aniversário
Os minutos exatos pra assar o pão
Quantos dígitos são?
Quantas casas decimais podem representar o que se tem?
Não estou bem,
À beira de virar uma inequação....
E ainda tem o 200.254.29.2
quarta-feira, julho 11, 2007
Ahn??? Tecido? o q ue é isso? Aquela modalidade de circo, que você se pendura, enrola, desenrola.....rsrs
Flagra do erro!!!! Dei nó onde não devia, senti falta da pró Bia. Mas confesso que errar eu não podia , porque essa eu já sabia...rsrs
Poxa, o Rafa não colaborou. Não procurou o melhor angulo, aí fica muito na cara que sou iniciante...
Flagra do erro!!!! Dei nó onde não devia, senti falta da pró Bia. Mas confesso que errar eu não podia , porque essa eu já sabia...rsrs
domingo, julho 08, 2007
segunda-feira, julho 02, 2007
Fazenda Santa cachaça.
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