Pode o homem ser livre se não ama?
Pode o homem amar se ele engana?
Pode matar a sede
Circular por onde quer sem sentir medo
Inventar segredos
Se esconder e depois sumir
Pode o homem ser feliz
Pode o homem querer bem
Pode ser infinito
Arriscar o que quiser sem ter receio
Inventar sonhos
E no contentamento de estar vivendo
Explodir de afetos
Abrigar em si o universo
Pode o homem amar!
Basta amar-se primeiro
Basta amar-se por inteiro
E descobrir que pode amar além
Pode sorrir
Pode ele estender a mão
Descansar nos intervalos do amar
E da melancolia fazer nascer o encanto
Pode o homem tanto
Tanto que esquece o quanto
Pode o homem o amor desejar
E amar enfim
Fechar os olhos,
Ver!
Morrer e renascer toda manhã
Pode amar!
Sim, pode o homem sempre amar
E então ser livre porque ama
Amar grande
Amar forte
Amar tudo, a todo instante
Amar aquém
Pode o homem transformar-se quando ama
Pode o homem crescer
Tudo que a força do amor conceber
Descobrir que está vivo
Permitir-se acreditar
Pode o homem deixar fluir o amor
Na chuva, nos trilhos
Em rotas além do mar
Pode enfim ser homem de verdade
Simplesmente por viver de amar.
sábado, abril 26, 2008
sexta-feira, abril 11, 2008
Para me redimir....
quarta-feira, abril 09, 2008
sábado, abril 05, 2008
Filtro dos sonhos
Aqui está uma pequena história do significado dos filtros: Extraída do blog de Rodrigo Ávila
http://rodrigoavilla.blogspot.com/2007/08/filtro-dos-sonhos.html
http://rodrigoavilla.blogspot.com/2007/08/filtro-dos-sonhos.html

quarta-feira, abril 02, 2008
No pólo petroquimico a natureza tb é viva!
-Cuidado para não escorregar! - Alertei-o sobre o barranco que estava molhado em função da chuva que caíra minutos atrás.
-É um filhote de passarinho
-Ai que lindo! -Aproximei-me para ver de perto o ninho, contrariando a minha própria advertência sobre o barranco molhado.
-Agora toma cuidado você.
- Mas é um roedor! - De imediato não me lembrei o nome daquele bicho que dormia no ninho, com o rabo pelado enrolado em alguns galhos da pitangueira de folhas amareladas do outono.
-Olha, é um sariguê!
Só faltou um palito na boca, foi o que pensei. Senti falta de uma câmera para registrar esta cena mágica: um sariguê, às 12:30, descansando num ninho, provavelmente depois de comer os ovos que ali estavam a espera da mamãe passarinho.
Aí lembrei de um fragmento de um poema que escrevi aos nove anos: E toda essa gente, que o que é bom não conhece, tudo ainda merece e não sabe ser feliz!
-É um filhote de passarinho
-Ai que lindo! -Aproximei-me para ver de perto o ninho, contrariando a minha própria advertência sobre o barranco molhado.
-Agora toma cuidado você.
- Mas é um roedor! - De imediato não me lembrei o nome daquele bicho que dormia no ninho, com o rabo pelado enrolado em alguns galhos da pitangueira de folhas amareladas do outono.
-Olha, é um sariguê!
Só faltou um palito na boca, foi o que pensei. Senti falta de uma câmera para registrar esta cena mágica: um sariguê, às 12:30, descansando num ninho, provavelmente depois de comer os ovos que ali estavam a espera da mamãe passarinho.
Aí lembrei de um fragmento de um poema que escrevi aos nove anos: E toda essa gente, que o que é bom não conhece, tudo ainda merece e não sabe ser feliz!
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