Mergulhou no mar para sentir-se mais livre,
E sucumbiu!
Primeiro, afogaram-se os sonhos,
Depois as pequenas mágoas,
Como cacos de vidro, sucumbiram as lembranças
Até faltar-lhe de todo o ar.
O mar parecia curvar-se para receber mais uma vida
Que já não era tão mais viva assim
Ondas quebravam na praia
Levando e despejando na areia as sobras de um domingo de sol
Plásticos, garrafas e palitos juntavam-se ao corpo sugado pelas águas
E o vento dançava soprando a rotineira canção.
Felicidade é afogar-se de tão livre
E morar pra sempre na imensidão do mar...
Um comentário:
Parabéns, muito bonito o seu poema...
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