Nessa cidade de ruas estreitas,
De ruas largas,
Enladeiradas
Deixo pegadas que ninguém vê
Às vezes me perco na cidade
Só pra me encontrar
Só pra arriscar te ver
E as batidas de alguns tambores
No coração...
Quero colocar a cidade em mim
Nunca mais me senti assim
Esse deserto
Mesmo sem você por perto
Já consegui sobreviver
Eu sei que posso achar
Badalação e gente por aí
Mas hoje escolhi ficar comigo
Na minha calçada
Na minha cidade desabitada.
[Escrito em Abril de 2003]
2 comentários:
"Sua própria calçada, cidade desabitada". Cada cabeça eh um mundo, sinapses são ruas, esquinas... cidades! Muito legal o texto. Me lembrou uma canção de Rebeca Mata.
Deixa-me habitar sua cidade
Sem muros, grades ou lamentações.
Cidade aberta pras sensações.
Deixa-me percorrer as ruas
Arborizadas que alimentam seu coração.
Ruas repletas de perfeição.
Permita-me sentar na sua calçada
E te contar uma história bonita
Sobre uma cidade encantada.
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