Hoje eu não quero dormir sem ver o sol se pôr
Vou sair por essas ruas engarrafadas
Carros, buzinas, gente apressada
Faróis
Parece que a cidade mudou
Mas eu nunca amanheço igual
Já senti medo de tudo quase
E a sensação de que partia e ficava
Em cada esquina
Em cada vão
Às vezes perdida na imensidão
Perdida num silêncio em que se ousa apenas respirar
Equilibrando gritos roucos
Desejos loucos
Na velocidade das horas que não me pertencem
Hoje eu preciso ver o sol
Ver a bola de fogo ser engolida pelo mar
Antes de deixar a rotina me cegar.
Um comentário:
essa doeu aqui em mim...
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