Enontramos a bay wach por acaso,
dirigindo ao redor, seguindo o rastro do kite surf. Uma imensa lagoa com
centenas de kites fez os olhos dele briharem. Ha quase um ano ele nao veleja,
por causa do acidente de moto que rendeu uma perna que damanda mais cautela com
esportes radicais. “Por causa do meu amor
pelo kite eu encontrei o amor da minha vida!” – Ele deixou escapar. Alias,
essa regiao se parece muito com Jericoacoara, lugar onde nos conheceos em 2012.
Muitas lagoas, areia (sem dunas), vento, praia, jumentos, pescadores. A gente
vai subindo, e no meio do nada, surge uma vila com no maximo 10
casas, todas de palha. Algumas vezs porcos, cabras ou gado no quintal. Muitos
passaros e agua, muita agua. O lencol freatico dessa area eh muito abundante. A
bay watch fica na beira da praia, parece nao ter mais nenhum hospede por aqui.
Dois dos funcionarios viraram nossos amigos. Um deles, mulcumano de Bangladesh
e o outro de alguma cidade do centro do pais, ambos muito sorridentes e
conversadores. Ao comentarmos do Sheik Adnan que conheceramos, de imediato ele
comentou: Impostor! Ele nos explicou a diferenca basica entre os sunitas e xiitas.
Foi aqui que experimentei o café da
manha mais almoco do pais. Arroz, lentilha, peixe preparado a moda de moqueca,
pol-sambol e muita, muita pimenta. Ok, rebati com um sanduiche no almoco –
Inversao Gastronomica. No fim da tarde, uma longa caminhada nos levou para o outro
lado da vila de pescadores. Um hotel de arquitetura de muito mal gosto e com
construcao inacabada ascende no meio do caminho. O que quase me arranca o choro
foi o voo daquelas dezenas de aves, de um lado pro outro, como se o vento
fizesse um trampulim no ceu, cobrindo-lhe com uma brancura que nao eh de nuvem
em dia de sol. O sol! O sol deu seu espetaculo antes de cair no mar.
Bay Wach
Bay Wach
Centenas de kite na imensa lagoa de Kalpityia
Pequenas vilas de pescadores perdidas no meio do caminho
Peixes secando ao sol
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