segunda-feira, julho 27, 2015

Espasmos

Se existir outra vida,
Essa coisa que dizem que acontece depois que a gente morre
Talvez a gente viva
Essa historia que nao morreu enquanto a gente dorme

Em outras historias...

Morte e vida metaforicas
Euforias tao insolitas

Quando tudo morre
Ha de haver vida
Enquanto se exercitam

Outras memorias...

Que seja breve esse espasmo
Que chegue leve e va embora

Eu morreria talvez outrora
Pelo prazer da vida que ha muito nao aflora

Ahhh, o precipicio!!!
E' loucura [nao] se jogar
A vida e' so agora.



domingo, julho 12, 2015

Natácia Luana

Comecei a escrever isto depois de uma conversa que tivemos. Foi uma das poucas vezes que a vi cansada. Adorava ter conversas mais profundas com ela, que por ser tão alegre enérgica o tempo inteiro, as vezes nos induzia a ignorar os conflitos, que como todo ser humano, ela é passível de ter. Batemos um papo gostoso, depois comemos feijão verde. Nunca consegui terminar de escrever, mas não queria perder o que já comecei...




Assim como eu, ela foi vítima da democracia familiar e recebeu nome de personagem de  novela mexicana.
Ao digitar as primeiras letras do seu nome
qualquer corretor automático sugere a palavra "natural",
O que diz muito sobre o jeito Natácia Luana de ser.

A começar pelo que ela come
E a sua natureza é entrega, é energia,
Que vem de uma fonte que ninguém sabe o nome,
Mesmo sendo intenso o tanto que se consome.
Em noites mal dormidas,
Festas, trabalho, estudos, treino
E outras atividades insones

Quando Naty está dançando, ela DANÇA!!
Seu corpo se divide em seções
E se movem em velocidades diferentes

Quando Naty está falando, ela FALA!
E haja palavras atropeladas,
As vezes sem nexo, as vezes bem pertinentes

Quando Naty está rindo, ela RI!
E que gargalhada gostosa,
Feliz, irreverente...

Quando Naty está, ela ESTÁ!
Não dá pra ser Naty discretamente.

A natureza Naty
É de fazer amigos
De não saber dizer não

É de pés descalços, cabelo ao vento, verde no prato,
Rímel nos olhos (Muito rímel)
É por-do-sol
É natural, é espontâneo, é verdadeiro

E não precisa ser onipresente
Mesmo não fisicamente,
Ela sempre estará lá
Apenas a sua lembrança já arranca sorrisos
Os seus jargões,
Seu riso farto
E a sonoridade do seu sotaque pernamboca, que só ela tem

Exemplo de garra, de força, determinação
E isso não se compra, nasceu com ela,
É natural,
ops é  Natácico, maldito corretor.

(Esqueci de anotar a data)

13-03-15 - Surpresaaaaaa!!!!

Da esquerda para direita, da fileira da frente pra fileira de tras
iara, Gabriela, Maria, Bela, Aline,
Naty, Cinthia, Catherine, Priscila, Ludmila, Angela e Pamela

Já havíamos feito isto uma vez. Um gupo de 11 amigas se reuniu na casa de uma delas para falar comigo no Skype, enquanto celebravam um ano de amizade formalizada através do grupo das "Malvadas".

Eu pedi encarecidamente para repetirmos a sessão de encontro virtual, eu na Escócia, elas no Rio, pois a saudade apertava demais. E incrivelmente todas podiam exatamente naquela terça feira, 13/03/15, quando chegaria no Rio.

A ideia era surpreender as 10, mas eu precisava de uma cúmplice, e a escolhida foi a Maria, casa da qual eu iria me hospedar. Pensamos em contar pra Catherine, sua flatmate, pois achamos que seria impossível ela não notar que eu estava lá, antes da surpresa. Mas não! Quanto menos gente soubesse, melhor seria.

Eu aterrizei no Rio naquela sexta-feira, por volta das 9:00 da manhã. Por precaução, Maria avisara a Catherine que "uma amiga" iria deixar umas malas lá.

Passei o dia com Catarina Soules, matando as saudades dela e as do Rio. Tomei banho cedo e fui pra casa dela aguardar o horário para a "sessão de skype". Pamela teria aula, Gabi e Aline tinham outro compromisso, Maria estaria viajando e Naty, a princípio iria. Infelizmente o time estaria desfalcado. Confirmadas Ludmila, que cederia a casa para o encontro,  Angela, Bela,  Priscila e Catherine. Choveu muito naquele fim de tarde, e eu estava em panico que, como boas cariocas (ou peseudo), a chuvofobia acabasse as convencendo a cancelar o encontro.

Maria à distância cumpria de forma muito competente o seu papel de cúmplice. mas eu precisaria de outra, alguém por quem eu pudesse me passar quando chegasse na portaria. Já sei! Iara, a mascote do grupo. Estrategicamente, ela perguntou as meninas qual o plano para aquela sexta feira, pois estava pensando em ir pro Rio naquele final de semana. Pronto! Essa familia Marques Nogueira é boa nisso!!!

Aguardei na esquina do prédio, até que todas estivesses chegado. A esta altura elas já haviam tentado me chamar no skype, mas eu recusei e justifiquei dizendo que estava ocupada preparando o jantar do marido que acabara de chegar de viagem. Ao chegar na portaria, me identifiquei como Iara, e sem falar com ninguém no interfone, subi.... ja saí do elevador com a câmera ligada, e o resultado foi esse aí.