quinta-feira, maio 31, 2007

Pássaros viraram máquinas
Árvores viraram lágrimas
Bicho virou textura
Ternura se dissipou

Verde virou tijolo
Flor virou consolo
Até a cigarra muda,
De tristeza hoje cantou


Encontrei este texto perdido no meio dos meus rascumho. Nem lembrava dele....

quarta-feira, maio 30, 2007

Por que água?
Bem, eu queria ser água porque às vezes ela fica lá debaixo da solo.
Brota numa nascente.
Corre o fluxo do rio.
Abriga vidas.
Percorre caminhos.
Deságua no mar.
Evapora.
Passeia no céu.
Descansa na nuvem.
Precipita-se, caindo livre em forma de chuva.
Às vezes desliza sobre corpos, folhas e solos.
Faz canção.
Passeia por dentro de organismos sedentos.
Dilui quase tudo que se excede em concentração.
E dança.
Sabe ser forte, quando precisa.
É sem forma e contível.
Se esconde em seus passeios, mas nunca deixa de ser água.
Voltando pra debaixo da terra,
Brotando numa nascente,
Correndo o fluxo do rio,
Virando mar...

A Ressonância Schumann - Fonte Desconhecida.

Não apenas as pessoas mais idosas, mas também jovens fazem a experiência de que tudo está se acelerando excessivamente. Ontem foi Carnaval, dentrode pouco será Páscoa, mais um pouco, Natal. Esse sentimento é ilusório ou tem base real?
Pela ressonância Schumann se procura dar uma explicação. O físico alemão W.O. Schumann constatou em 1952 que a Terra é cercada por um campo eletromagnético poderoso que se forma entre o solo e a parte inferior da ionosfera, cerca de 100km acima de nós. Esse campo possui uma ressonância (dai chamar-se ressonância Schumann), mais ou menos constante, da ordem de 7,83 pulsações por segundo. Funciona como uma espécie de marca-passo, responsável pelo equilíbrio da biosfera, condição comum de todas as formas de vida. Verificou-se também que todos os vertebrados e o nosso cérebro são dotados da mesma freqüência de 7,83 hertz.
Empiricamente fez-se a constatação de que não podemos ser saudáveis fora dessa freqüência biológica natural. Sempre que os astronautas, em razão das viagens espaciais, ficavam fora da ressonância Schumann, adoeciam. Mas submetidos à ação de um simulador Schumann recuperavam o equilíbrio e a saúde.
Por milhares de anos as batidas do coração da Terra tinham essa freqüência de pulsações e a vida se desenrolava em relativo equilíbrio ecológico.
Ocorre que a partir dos anos 80, e de forma mais acentuada a partir dosanos 90, a freqüência passou de 7,83 para 11 e para 13 hertz por segundo. O coração da Terra disparou.
Coincidentemente, desequilíbrios ecológicos se fizeram sentir: Perturbações climáticas, maior atividade dos vulcões, crescimento de tensões e conflitos no mundo e aumento geral de comportamentos desviantes nas pessoas, entre outros. Devido à aceleração geral, a jornada de 24 horas, na verdade, é somente de 16 horas. Portanto, a percepção de que tudo está passando rápido demais não é ilusória, mas teria base real nesse transtorno da ressonância Schumann.
Gaia, esse superorganismo vivo que é a Mãe Terra, deverá estar buscandoformas de retornar a seu equilíbrio natural. E vai consegui-lo, mas nãosabemos a que preço, a ser pago pela biosfera e pelos seres humanos.
Aqui abre-se o espaço para grupos esotéricos e outros futuristas projetarem cenários, ora dramáticos, com catástrofes terríveis, ora esperançadores,como a irrupção da quarta dimensão, pela qual todos seremos mais intuitivos, mais espirituais e mais sintonizados com o biorritmo da Terra.
Não pretendo reforçar esse tipo de leitura. Apenas enfatizo a teserecorrente entre grandes cosmólogos e biólogos de que a Terra é,efetivamente, um superorganismo vivo, de que Terra e humanidade formamos uma única entidade, como os astronautas testemunham de suas naves espaciais.
Nós, seres humanos, somos Terra que sente, pensa, ama e venera. Porquesomos isso, possuímos a mesma natureza bioelétrica e estamos envoltos pelas mesmas ondas ressonantes Schumann.
Se queremos que a Terra reencontre seu equilíbrio, devemos começar por nós mesmos: fazer tudo sem estresse, com mais serenidade, com mais amor, que é uma energia essencialmente harmonizadora. Para isso importa termos coragem de ser anticultura dominante, que nos obriga a ser cada vez maiscompetitivos e efetivos. Precisamos respirar juntos com a Terra, paraconspirar com ela pela paz.

domingo, maio 27, 2007

sexta-feira, maio 25, 2007

É Rafa, realmente estava faltando vc aqui!!! Este post vai especialmente p vc! TE amo-te, primo lindo!!!



quarta-feira, maio 23, 2007

Música triste

Hoje eu queria ver o mar
O mar e a noite quando se juntam
É lindo demais!
É a beleza que gostaria de encontrar nesta hora
Já que tudo mais foi embora
E para mim só restou eu
Olhando o mar seria mais fácil me ver
E então descobrir como é fácil sorrir
Hoje eu queria ouvir uma música triste
Pra saber que existe
Tristeza maior que a que repousa dentro de mim.

Ela que pedia para eu arrumá-la assim...

terça-feira, maio 22, 2007

Vovô Juvenal

Enquanto espero o meu horário de fazer a unha, vou escrever. Tenho uma hora para fazê-lo, parece-me muito tempo, mas...


Lembrei hoje do meu avô. Ele está com 93 anos (+ ou - 3 anos) e perdendo gradativamente a lucidez. Outro dia cheguei na sua casa e ele, sentado na sua cama, perguntava-me desesperado que horas iríamos levá-lo de volta para a casa, por que ele não queria mais ficar lá, na igreja batista. Quando chego lá e vou cumprimentá-lo, por não enxergar, ao ouvir minha voz e desconfiar que sou eu, ele pergunta: Você é a estudante? (Olha o estígma que fiquei. Eu já sou engenheira vô!!). Ele não lembra mais de nada. Onde está, o que acabou de comer, com quem estava falando. Alguns momentos de lucidez passeiam pelo seu dia, mas são raros. Da ultima vez que estive lá ele estava em plena forma. Relatou-me o seu acidente, o equivoco do médico, que não deveria tê-lo cortado a perna, o aprendizado do seu ofício de sapateiro, a sua experiência no corpo de bombeiros, os conselhos que eram dados a minha vó, para "largar o inválido". Disse-me que se eu tivesse estudado para ser dentista ele iria discutir comigo, pois este é um campo que ele conhece com muita propriedade. Ele sempre sonhou ems er dentista! Momentos de lucidez excessiva como este que experimentei têm sido realmente muito raros. Constantemente no meio de uma conversa ele pára pergunta para onde estamos o levando. Tem uns meninos com os quais ele sempre conversa. Meninos estes que só ele enxerga. O papo outro dia girava em torno de carne de onça, que ele afirmava nunca ter comido e que nunca iria comer...Mas o mais engraçado de tudo - o que exatamente estava lembrando hoje cedo - é a cobrança dele para que nós o levemos a um médico de esquecimento. No meio da conversa ele pára (talvez por perder o fio da meada) e diz: "Ô meu deus, eu ja pedi pra esse povo me levar num médico de esquecimento". O mais curioso de tudo, é que a necessidade de ir ao médico de esquecimento é para que o tal médico possa receitá-lo um remédio que o seu amigo usa e o indicou há mais de 30 anos, chama-se NEUROBIOL, este nome ele nunca esquece, nem quando está na tal "igreja batista" ...

domingo, maio 20, 2007

Fim de tarde no porto.

Ele andava igual aos outros três. Um deles era da cor da areia e dormia um sono tão gostoso que durou quase a tarde inteira. Invejei-o. Senti vontade de afagá-lo, inclusive. Os outros dois eram negros, mas de um pretume diferente, sendo um deles mais queimado do sol. Neles havia um sono indeciso, que oscilava entre a necessidade de recuperar-se do cansaço e a vontade de acompanhar o movimento ao redor. A borboleta atraída pelo verdume do livro assustou-se com o meu assustar-me e pousou na orelha do preto queimado de sol. Aquele outro - que andava igual aos outros três - vestia sunga verde e brincava intensamente a construir castelos na areia, castelos que tão logo eram erquidos, tão logo eram destruídos pela água do mar. Era uma felicidade reluzente que trazia estampada na face, e o nariz escorrendo sequer chegou a incomodar. Ele percorria toda a extensão dos limites mentalmente construídos por ele na praia, lambusando-se na areia e banhando-se no mar. Havia uma diferença básica entre eles: andar sobre quatro apoios era condição natural para os outros três, dada a sua classe canina. Mas ele deslocava-se assim por uma deficiência, cuja causa eu desconhecia e tampouco me interessava saber. Mas era tão feliz! Tão feliz sua relação com os elementos da praia! Sorrindo intermitente pelo simples fato de estar ali. Sozinho. Independente. Enxergando felicidade independente de limites ou condições. Quando as ondas vinham, ele inclinava-se para baixo para molhar a cabeça, como num mergulho, pouco importando-se em atolar a face na areia. Era tão livre o seu passeio na praia, que mal parecia a prisão da cadeira de rodas existir!

Este garoto se divertindo na praia, foi uma da cenas mais linda que já vi!!

sexta-feira, maio 18, 2007

quarta-feira, maio 16, 2007

Subir,
Descer,
Casulo
Meio casulo
Esqueci o nome, mas começa no casulo
Queda de peito/armação
Queda de joelho/armação
Enforcado
Anjo
Cadeirinha
...

segunda-feira, maio 14, 2007

Deserto

Hoje acordei mais cedo
Escrevi um verso
E me fiz deserto,
Me fiz canção...
O espelho em pedaços
Inteiro nem mesmo o desejo
Nem mesmo o amor
Quadros pintados sem nexo
Escadas
Reflexos
Sei lá...
Lânguida esperança na estante
Derrubo as janelas
Desfaço o apelo
O contrato
As promessas
E o sol?
Não sei,
Hoje não passou por aqui.
Mastigou a tal flor amarela tão depressa, que mal sentiu o sabor.
Corou-se por dentro
E o dia escureceu

sábado, maio 12, 2007

Angustia

Quero sentir um sabor de chocolate
A quentura das mãos
Neste sábado tão frio,
Esquisito!
Quero que caia dos céus as palavras que eu procuro
Quero desengasgar a poesia
Pra me sentir mais leve,
Vazia...

Escrevo sem escrever
Por que nada mais me resta

Hoje não quero pessoas
Sequer me quero a mim
Não é de livros que eu preciso
E canções não quero ouvir
Fugir nem sei pra onde
O apartamento é pequeno
Não ha um canto qualquer que me caiba
Hoje eu não precisava estar aqui!
Eu te vejo,
Mesmo quando te escondes por trás das palavras minhas!
Eu te vejo buscando nelas um pouco de você
Vejo você,
Sinto você,
E onde estarás agora, que não vens me ver?
Queria ser bela!
Disse ela
Olhando-se no espelho
E suando de paixão.

Queria dele o olhar singelo
De desejo ardente
Queria dele, docemente
A leveza do coração.

Queria faces
Texturas
Queria cor...

Queria mesmo que visse nela
Estampada em formas, delicadeza
Mas era só tristeza
E com frieza, esconderijo do amor

sexta-feira, maio 11, 2007

Precisa-se de inspiração!!!!
Enquanto ela não aparece, vou publlicando fotos aqui. Muto bom rever a família!! Os priminhos queridos, que cresceram muito rápido e me deram o prazer de defrutar da companhia deles nos dias em que estive lá. Mathaus, faltou uma foto sua aqui: to esperando vc mandar! E que pecado, nem tirei fotos com os véios...










quarta-feira, maio 09, 2007

Mais calor neste blog!
Ah, um comentário nada a ver: Los Hermanos acabou! Entraram de férias por tempo indeterminado!





Eis aqui a parte que mais sofre quando é atingida pelos malabares! Já acertei orelha, cabeça, perna, nariz....Mas nada se compara à dor de acertar este bendito (e horrososo) osso!!

segunda-feira, maio 07, 2007

Remexendo umas fotos aqui no PC - em função da incapacidade de dormir que me tomou esta noite - me deparei com uma questão intrigante: é mais gostoso se alegrar com o inesperado ou com o desejo satisfeito? O que me remeteu a isso foram duas fotos de comemoração de aniversário em diferentes épocas, diferentes lugares, com diferentes companhias. Uma delas, que constitui-se uma surpresa, é representada por um bolo de chocolate. E a outra, não menos surpresa, é representada por um bolo de jaca que apareceu como um presente dos deuses para matar a minha vontade de comer jaca, que nascera há dias durante uma trilha.
Quando desejamos demais corremos o risco de nos decepcionar, pois idealizamos, criamos expectativas, o que fatalmente pode nos levar à decepção. A surpresa não. É quase sempre bem vinda, não precisa se encaixar em nenhum rótulo, a qualquer hora que acontece nos arranca um sorriso. Mas viver sem desejar é pessimo! Sem ter os desejos satisfeitos então, pior ainda. No livro que estou lendo, sobre a doutrina de Buda, descobri que devemos nos abster de todos os desejos. Deve ser dificil alcançar este estado de evolução, a não ser que este todo não englobe tudo que eu penso englobar.
Por que se não, o que faria eu do meu desejo de andar descalça. De saltar de paraquedas. De chupar melancia gelada. De tomar banho de cachoeira. De receber um abraço. De ter retribuído um sorriso. De ver ir embora medos e confusões. De tomar sorvete com batata frita. De ter por perto os amigos. O que faria eu do meu desejo de felicidade eterna. De alcançar a flexibilidade necessária. De me queimar no fogo sem arder. De matar a saudade.
Desejo satisfeito e surpresa agradável provocam em mim felicidades iguais. O bolo de chocolate foi temperado com a presença de amigos queridos. O de jaca com o entusiasmo de novas amizades. No de chocolate havia a alegria contagiante de pessoas. No de jaca a magia de um lugar iluminado. Chocolate, calor. Jaca, frio. Chocolate momento yang. Jaca, yin. Hummm....senti agora um sabor indescritível de jaca achocolatada!!!




Estão felizes como dois imbecis
Comendo feijão gelado
Comemorando o fim de ano em Paris,
Cantando desafinado:
Fá Mi Re Lá Dó...

domingo, maio 06, 2007

Este post é para homenagear os meu queridos amigos! Por que esta semana pra mim foi muito densa com a presença deles, e como estou feliz!! Tudo começou com Dai, que veio me fazer companhia nas minhas tardes de sem ter o que fazer (na verdade o que fazer tinha, só não queria fazer o que tinha que ser feito). Depois Polinha, que há tempos não conseguia parar com ela e ter uma conversa gostosa, fluida...É bom sentar com as minhas amigas de infância e ver o quanto nós amadurecemos, o quanto enriquecemos a nossa forma de pensar, o quanto o teor das nossas conversas é intenso, sem excluir logicamente as pitadas de babozeiras e molecagens! Véu, akela figura me fez rir a sexta feira inteira!! E é um absurdo o fato de sexta feira ter sido a primeira vez que nos vimos desde que ela chegou da Espanha...que delícia matar as saudades, botar o papo em dia e rir! Rir a ponto de doer abarriga!! Cal, estava com saudades de vc, amigo!! E foi tão bom abraçá-lo denovo!! Desculpas se peguei pesado nas brincadeiras sobre o seu novo relacionamento (hehehe). Lelinha engenheira, futura diretora da Braskem, desabafando comigo a sua imensa vontade de voltar a morar aki. To ligada no interesse dela (hihiihi). Xandórias não compareceu, mas a vontade de falar com ela (que não pára em casa e não atende ao telefone), fez a sua preença viva durante toda a semana. Ela sabe que para eu digerir de fato todos os acontecimentos da minha vida, eles precisam ser compartilhados com ela, mesmo que seja pelo simples ato de relatá-los. Cris, tenho visto sempreeeeee. Este meu cargo de supervisão nos aproximou mais e vale fazer aqui um parêntese sobre a nossa descoberta de Villas. Como têm sido boas as nossas tardes na praia, curtindo-a com intensidade. Sentando na areia, tomando banho de mar, caldos e tropeções nas pedras, fazendo o treinamento Jedi, almoçando acarajé (ja que a burra da barraca não quiz nos servir o nosso peixão), caminhando ao cair da tarde (Só eu gosto de andar, zé preguiça!) e agora a descoberta de que a visita dos passarinhos é rotineira, este sábado foram 5 que estavam lá...Terminado o parentese, vale lembrar da presença viva dos demais amigos. Gu, Omar, Karin, Ronald (Que não quiz me atender sexta feira-mas foi por uma causa justa), o louco do Feijão, Mauricio (que aniversariou dia 3 deste mês), Fran, Nato, Murilo Murciano (meu leitor ex assíduo, que ja deve ter perdido por falta), Magno (que me fez companhia no almoço de sexta feira), Alex Marinho (o gazelo do sertão), Rick, que se faz presente com as suas mensagens agradáveis (E fotos de Jeri) e todos os outros que neste exato momento não consigo lembrar. Amo estar perto das pessoas que amo. E esta semana foi pra mim muito especial!!!!

Amigo, ameeei a foto!!! Pena que não dá pra dizer que tava pedindo autografo...

quinta-feira, maio 03, 2007


"Menino Sai da frente!" Moço, não passe não!" Ai meu deus, um quebra molas!" E agora, vou subir essa ladeira em que marcha?!" Hoje foi o dia mais tenso e mais cômico dos ultimos tempos!! Foi aí que tive noção do quanto ainda sou barbeira. Acho que o avaliador que me aprovou no exame do DETRAN não fez o psicoteste!!! Também, muita audácia minha sair de casa as 18h e enfrentar o trânsito de Salvador, sabendo que as opções que tinha eram Bonocô ou Av ACM. Primeiro, pensei muito antes de decidir ir de carro para a aula de tecido, pq pra chegar na federação eu poderia dar a volta ao mundo, mas não teria como fugir das ladeiras. Se bem que no fim das contas a ladeira foi o menos pior de tudo! hehehe...ai meu deuss! Deixei o carro morrer umas...perdi as contas depois da sétima vez, mas lembro que a terceira delas foi no bonocô, em pleno engarrafamento na frente do carro da SET (que dureza!!). E para baixar mais ainda a minha moral diante da minha co-pilota Dadai (que se entitulava de "minha figa" - uma espécie de amoleto), a proxima morrida foi a poucos metros dali, na entrada da ogunjá, onde inevitavelmente um agente da SET me parou: "O que houve? bateu foi?" "Não, o carro morreu" Fingindo naturalidade, e as pernas bambas e o coração a mil, batendo tão alto que nem considerei as interminaveis buzinas atrás de mim. Nesta minha aventura descobri que odeio motorista de ônibus!!! Meu deus!! Acho que eles pensam que a gente tem um dispositivo que permite acionar as asas do carro e erguê-lo para eles passarem. Fiquei encurralada entre os ônibus trocentas milhões de vezes!! "Vá pra pista da esquerda amiga" "Claro que não Dai, se for pra lá vou ter que correr" Não sei qual é o meu problema em correr. Ficava pensando como é que as pessoas conseguem fumar ao volante, falar ao celular, retocar a maquiagem...meu sonho é atingir este dinamismo! E para estacionar? Nem vou entrar em detalhes, basta dizer que tive que fazer a baliza numa ladeira, que tal? Mas o melhor de tudo foi, depois desta aventura, chegar lá e ouvir: NÃO HAVERÁ AULA! Estavam trocando uns negocios lá, acho que eram as lâmpadas. Estava quase ligando para meu pai pra que le fosse me render. Eu juro que pagaria o taxi dele! Sair dakela rua de mão únca foi outro problema, além disso estava em pânioco por ser a federção um bairro muito violento. Falando em violência vale salientar o fato de andar com os vidros completamente fechados e ar condicionado deslgado. Coitada de Dai! Suando que nem um cuzcuz, e sempre falando "Que nada amiga, vc ta ótima". Não tenho dúvidas de que é infinitamente melhor ter como co-piloto alguém que não sabe dirigir, pq confesso q Thays me deixa tensa qd ta do meu lado! Lembrei quando estava indo embora de lá que teria que passar na Barra para entregar os malabares a Daniel. Nem vou contar aqui o roteiro que fiz pra sair da Federação para ir a Barra. Mas foi divertido!! Além dos finos que tirei dos carros, do meio fio, de andar por um lapso de segundo pela contramão e das curvas que eu entrava enfiada (Ainda bem que meu pai nem sabe que tenho blog!!!). Seis e meio foi a nota que recebi de Dai. Dela que não sabe dirigir e que falou que eu estava ótima. Imagna a nota que receberia de Thays....

quarta-feira, maio 02, 2007

Dia de chuva no paraíso!

hummm... dia agradabilíssimo!! Lugar bonito! Energia boa! Companhia agradável! Barulho de água caindo do alto! Gotas de chuva! Cheiro de aventura! Frutinhas pra matar a fome! E chuva, muita chuvaaaaa...


[Paulo Afonso-BA]