terça-feira, julho 18, 2006

Mas que coisa!

Uma coisa é inutil enquanto simplismente coisa. Fitei uma cadeira e duvidei da sua existência. Uma cadeira só é uma cadeira quando estou usando-a. Minha caneta, meu lápis, meu som...Tantas coisas são sempre apenas tantas coisas. Uma luneta não é nada para mim. To pensando até em comprar uma, deve servir pra olhar pro céu. E que coisa linda é uma estrela. Quer dizer, nem sei se estrelas são coisas. Eu não as uso com muita frequencia, e elas, iponentes , nunca deixam de ser. E o amor, só é amor quando se ama? Tem um moço que amo mesmo sem estar amando-0, de vez em quando fecho os olhos e descubro que aquele amor está lá. Sendo assim, o amor não é coisa nenhuma, pois a sua utilidade reside no simples ato de amar. Mas tem gente que precisa de coisas pra acreditar que o amor existe. Seriam as palavras coisas também? Qual a utilidade da palavra medo? Depois que eu a utilizo para descrever a sensação que tenho quando estou na altura infinita do precipício ela deixa de fazer sentido. Eu digo "medo", você consegue imaginar o que estou sentindo, e a palavra em si, deixa de existir.
Me lembrei de alguém que vivia me pedindo coisas para acreditar no meu sentimento, e um sorriso nunca serviu. Sorriso não é coisa, pois ele se perpetua depois que se encerra o ato de sorrir. É difícil caracterizar o que é de fato uma "coisa". E que coisa esquisita sou eu. Coisa? Tem sido constante o uso que faço de mim, mas não deixo de ser quando não utilizo o potencial que sou. Ou deixo? Meu Deus! Estou me sentindo a cadeira que fitei antes de começar a escrever...

Um comentário:

Anônimo disse...

Olá menina...

Eu realmente queria ter um blog...as vezes me passa umas idéias insanas na cabeça... queria colocá-las em algum ligar p que n se percam...mas as vezes penso que eh mt insanidade p aguém querer ler...vai saber né?

gostei de vc...de graça...

gostei de sua escrita não linear mas com sentido...qual o sentido mesmo?

beijossssss