domingo, agosto 06, 2006

E nó na garagnta, o que é que é? Será que é só tristeza? E como é que a gente chama aquilo que a gente sente e não sabe dizer o nome? Pode ser estranheza? Quero gastar as palavras, pra ver se o sentimento vai junto, mas acabo de vê-las escorregar no trampulim da minha cabeça. Ontem a noite sonhei que plantavam-se árvores no banheiro. E nascia-se macarrão. E brotavam flores amarelas. Foi uma sensação diferente, não menos esquisita do que a que estou sentindo agora. De onde mais brotam flores? Estou murcha, sei que de mim não são. Mas o que eu queria dzer mesmo, é que preciso dizer o que não sei como se diz. E a quem precisa ouvir, não me interessa. Digo calando-me para mim, é um artifício pra tentar me escutar. O nó na garaganta foi bem dado, é como aqueles que se usa no rapel. Devo ter pensado em rapel por estar querendo neste exato momento a sensação de não ter medo, e saltar! É estranho, sei lá...

Um comentário:

Fulano disse...

Tudo bem que rapel não tem nó, pelo menos eu acho. Mas estou aqui lendo as linhas tortas e letras imperfeitas do monitor... falou exatamente o que eu gostaria de falar agora, mas a minha deficiência não permite. Amputarei minha pernas por não usá-las...