quinta-feira, maio 04, 2006


Preciso alimentar-me de pessoas, e não é antropofagia! Preciso, por um outro intinerário, digerir cada aspecto indigesto do ser. Alimentar-me de pessoas, não da matéria que as alimenta - Se é que posso chamar amor, raiva, felicidade ou solidão de matéria. Preciso alimentar-me de pessoas! Não mais de palavras, cores e canções. Enjoei desse sabor insípido que tantas vezes degustei por pura necessidade de salvação. Vou começar por mim. Alimentar-me do meu sossego. Do meu assombro. Da minha felicidade. Alimentar-me da minha ira, sem alimentá-la. Deixá-la aos poucos saciar-se de si mesma, até não mais caber em si, até não mais caber em mim. E neste rítimo, ir me consumindo, me experimentando, me digerindo. E vou provar das pessoas. Sim! Prová-las-ei! As suas texturas, os seus sabores singulares. Preciso deste alimento, tenho agora uma fome que me consome....

3 comentários:

Anônimo disse...

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Anônimo disse...

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