Você dita ao meu coração
O que ele não quer aprender, Zé
Você quer que o meu coração
Siga a tua receita só
Não, quero que aceite
O jeito que eu te dou de mulher
Não, e aproveite
O resto o tempo dá jeito
Mesmo que tenha a minha oração
Que você dispensa Zé
Você faz com que o meu coração
Siga a tua beleza só
Vá lembrar a tardinha
Quando nos conhecemos Zé
Havia uma beleza ali
Ou era criatividade minha
Quando andava pela rua
Cor de sol amarelo ouro
Me fitava e eu me avermelhando
Som de jardim de sonho
Zé era seis da tarde
Dia e escuridão
Tinha tom, sino e alarme
Roubando o meu coração
Hortelã, alecrim e jasmim
Ave Maria cantando
Ela tão satisfeita por mim
E eu num galho do sol
Que nem passarinho
Que nem passarinho
Desvanecida de amor
Cor de carmim
Um comentário:
".... havia uma beleza ali ou será criatividade minha...."
Engraçado como que as vezes nós percebemos algo que nos atrai, num simples olhar no canto ao lado. Muitos olham para o mesmo canto e nada observam e nós lá encantados. Outras vezes, todos olham para um "determinado canto" e ficam fascinados e para nós ele não tem a menor importância. Um canto, outro canto e outro canto. Cada vez mais chego à conclusão que de todos esses cantos o que mais me atrai é aquele que os olhos da minha alma conseguem enxergar, mesmo que os meus dois olhos não sejam capazes de "juntos" fazerem isso.
Cinthia, engraçado que nunca tinha reparado na letra dessa música e em especial no trecho que vc destacou. E não é que esse trecho em destaque me chamou a atenção??? rsrsrs.
Teu blogg é muito massa. Ah, vou postar comentários nos antigos também (depois). E quanto àquele post que tá sem título vou ver se te dou uma força também.
Bjos,
Ricardo.
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