domingo, setembro 12, 2010

Fabrica de cabecas


Fabricando cabecas
Bocas sorrindo,
Horas contestando,
Olhos lacrimando

Faces olhando ao alto,
Mirando a frente
Com ar de sobressalto

Eram infinitas as faces produzidas nas 'aguas do rio
Nas rochas negras da margem
Nas arvores gigantes da mata ciliar
Trocando de feicao a cada corrente de vento a soprar

Eu vejo faces,
Semblantes.
Eu vejo a expressao do instante
Em formas nao convencionais

Sao seres humanos se entrelacando
Na fluidez do movimento suas mentes se transformando
Eh como algo assim dizendo:
Pare de pensar, pare de pensar...

Na fabrica de cabecas nao ha moldes de fabricar ideias
De la saem so mentes vazias
Corre, vai buscar!

A construcao do seu pensamenteo,
A ilusao do contentamento
Vai deixando o caminho de contornar

EXPERIMENTA!
TRANSFORMA!
ARMAZENA!

As engrenagens nao podem parar de rodar.

Nenhum comentário: