Viajando...

Dancando com Alex @ moda boliviana


Edwin, do meu lado. E o outro boliviano que nao lembro o nome.


Isadora e Alex (israelense)


Emilia, Gouthier e Alex (frances)


Eu e Isa, engolindo o jantar

Interessante è a forma como alguns viajantes se compòrtam. Viajando em grupo, poucos deles eu vi. A maioria està a viajar so ou no maximo em dupla (amigos ou casais). Quando desloca-se para outra cidade ou pais, espera-se que se va a conhecer os pontos turisticos, fazer os tours famosos, interagir com a cidade, ou algo do tipo. Mas algo diferente disso tenho visto aqui. As pessoas chegam na cidade e ficam enfurnadas no albergue. Assistindo TV, lendo um livro, escrevendo, ou com seus lap tops na internet, quando ha wi-fi. Cozinham no albergue, comem no albergue, bebem no albergue e assim vao se formando os grupos, que se dissolve tao logo se faz necessario para seguir, cada um, o seu caminho. e foi um pouco disso que aconteceu no fim de semana em La Paz. Digamos que foram dias de encontros e reencontros. Reencontramnos os franceses que haviamos conhecuido em Potosi (alex e Gouthier) e encontramos uma Argentina (Emilia) e um israelense(alex). Pronto. Estava formada a nossa familia pacenha.
A primeira noite , jantar num lugar tosco, sujo, fedorento. Acho que foi a primeira vez que comi a comida boliviana, de fato. Na verdade, fiquei com vergonha de nao comer, pois, sendo a franca o pais de culinaria mais requintada e famosa, mesmo assim os franceses toparam comer là, fiquei realmente com vergonha de rejeitar. Sobrevivi. Ja se passaram mais de 48 horas e nadad e anormal me aconteceu. Emendamos a noite num bar boliviano, náo menos tosco. À moda boliviana. Com musica boliviana. E gente boliviana. Brasileira? Entao sabe dancar! Nao demoraram as cobrancas. Ate gosto, mas precisei de umas pacenas para comecar a bailar. Expulsamos os bolivianos da pista de danca. Brasileiras, franceses, argentina e israelense a remexer o esqueleto ao som da musica boliviana. Noite esticada = Dia perdido. Noite perdida na altitude demanda umas horas a mais de sono para recuperar.

No sabado, 29 de mayo feriado em la Paz. Dia del gran poder. Nao foi possivel visitar a cidae, tudo fechada e as ruas tomadas de gente. Uma especie de desfile de 7 de setembro, mas um pouco mais colorido. Noite ao estilo ¨gringo´s party¨, como dizia o Alex israelense, cansado das baladas bolivianas. Oliver´s travels foi o pub onde comecamos a noite. Estremamente gringo, muito gringo. La, a nossa familia cresceu um poucocom a participacao de Alvina (uma boliviana) e um Suico, que nao sei o nome. Nem precisa falar que eram mais duas figuras, como a maioria das pessoas que tenho conhecido o sao. Emendamos a noite com interacao intensa com os bolivianos que conhecemos la. Edwin, so me recordo o nome de um deles, mas eram 5 bolivianos, extremamente simpaticos, na faixa de 20 a 25 anos. Exibiam uma satisfacao imensa por estarem compartilhando conosco, os ´gringos´. ´nao fazemos isto com frequencia, , mas me deixa feliz voces estarem aqui conosco. Voces, que sao tao diferentes´, foi o que me disse o Edwin. ´Somos todos iguais, diferente apenas eh o lugar onde vivemos, retruquei. Si, Bueno! E um sorriso encantador, foi o que recebi como resposta. ´Somos tolerante, por que o progresso nao chega ate nos e mesmo assim conseguimos vimver bem´, foi o que me disse um deles (nao me recordo o nome). Futebol tambem foi um assunto inevitavel neste processo de interacao, eu que nao entendo muito de futebol, tive que me virar. A noite terminou no mangos, sugestao da boliviana e tambem recomendado pelo loney planet. Uma boate boliviana, na parte nobre da cidade, de onde se pode ver predios mais modernas, pessoas estilo ´patricinhas´.

Sabe....essa forma estranha de viajar, sem fazer os programas ´turisticos´tambem pode ser interessante.